Entre mil e uma coisas que a gente podia estar fazendo na vida, nós só vamos brindar. Porque entre o céu e a terra existe uma pequena porção de felicidade que eu chamo de você. Por isso o brinde, por isso o champanhe, por isso a festa. Por isso o desejo insaciável de provar você. Saber que abrir a felicidade não tem nada a ver com refrigerante, com açaí ou com ir pra praia num dia de sol. Alegrias sem sentido se não vierem acompanhadas do seu nome.
Um brinde ao seu sorriso, ao brilho do seu olhar e a graça do bom Deus por mexer os pauzinhos e dar um jeito de você cruzar no meu caminho. Porque nesses momentos, por mais descrente que a gente seja, esse negócio de destino faz o maior sentido do mundo. Faz sentido nas conversas, nos abraços, na troca de olhares quase eterna no meio de uma multidão.
Um brinde a sua dança, ao seu corpo escultural que faz o eixo da terra girar e os corações mais fortes atingirem níveis que cardiologista algum no mundo conseguiria medir. Você precisa ser estudada, mais do isso brindada e acima de todas as coisas, amada.
Um brinde respeitoso até pro passado. Porque no fim das contas, quem sabe mesmo estragar uma história é ele, mas ao mesmo tempo que é odiado, o Sr. Passado também é responsável por a vida estar onde ela está.
No fim das contas, o brinde é pra você, pras todas as versões de você, pra cada dia que você respirou sobre a face da terra e pra todos os dias que ainda vai respirar, ou vai ser estudada, ser brindada e de todas as certezas que você juntou durante esse seu pequeno curso épico pelo planeta terra: ser intensamente amada.